sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

MSA Políticas Públicas em Segurança Pública

Enfim, junto com o colega José Luís de Abreu Dutra, desenvolvi uma pós-graduação alinhada com meus interesses na área de Políticas Pùblicas. Entendo que cada vez mais precisamos de pensadores, de críticos dos assuntos veiculados na mídia. Parece que ficamos hipnotizados com as distrações comerciais, os eventos fantásticos, os programas folclóricos, divertidos e de entretenimento, mas "cadê" o nosso senso de realidade? Será que a vida é assim, tipo Zeca Pagodinho: "Deixa a vida me levar, vida leva eu...". Mas sabe, às vezes a gente morre! Amigos, parentes, conhecidos sofrem! Vamos esperar que nos atinjam na carne para começarmos a nos mover? Porque atingidos, vítimas, todos nós já somos mesmo. Só não percebemos que também, quando votamos ou nos calamos, construímos essa realidade. É essa nossa escolha cega que nos impede de ter uma vida melhor e, no caso, mais segura!!!

Este é o início de inúmeras propostas de desenvolvimento pessoal e intelectual. Com o sêlo da UniverCidade, apresento a inovadora proposta de estudarmos o que temos de políticas públicas em segurança pública no Rio de Janeiro, e em que direção estamos caminhando. O convite está feito!!!

Acesse agora: http://www.univercidade.edu/uc/cursos/pos/escneg/msa_politicas.asp

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Expansão de Modais - Dutoviário I

acontece

Governo de São Paulo e Uniduto firmam acordo de cooperação para contrução de alcoolduto

Projeto da malha dutoviária abrange cerca de 600 quilômetros e passa por 47 municípios paulistas, entre Sertãozinho e o Porto de Santos. Construção do modal pode aquecer competitividade da produção de etanol
02/8/2010
15h48
Victor José, do Portal Transporta Brasil


O governo de São Paulo e a empresa de transporte dutoviário Uniduto assinam hoje (2/8), no Palácio dos Bandeirantes, um protocolo de intenções para firmar termo de cooperação entre as duas partes para a construção de um alcoolduto que ligará o interior paulista à Santos. O duto deve passar por 47 municípios paulistas, entre Sertãozinho (SP) até o Porto de Santos,cruzando cerca de 600 quilômetros.
De acordo com o protocolo, o governo paulista se ocupará em organizar a articulação entre órgãos públicos estaduais e órgãos municipais para realizar estudos relativos à construção do sistema dutoviário. Já a Uniduto disponibilizará dados e informações sobre o projeto ao governo.
A empresa enxerga com otimismo o interesse do governo em ampliar a competitividade da produção de etanol no Estado paulista com a utilização do modal dutoviário. “A assinatura do protocolo é um sinal de que o governo vê a construção do duto como prioridade para o Estado de São Paulo. O acordo também é uma garantia de que o governo vai se empenhar para que todo o processo de análise e concessão de licenças seja feito rapidamente”, afirma Sérgio Van Klaveren, presidente da Uniduto.
Por: Victor José — Redação Transporta Brasil
Extraído de: http://www.transportabrasil.com.br/2010/08/governo-de-sao-paulo-e-uniduto-firmam-acordo-de-cooperacao-para-contrucao-de-alcoolduto/ - Acessado em 22/10/2010 às 09:12 h.

Série Gargalos Logísticos - Trem-Bala II

infraestrutura

TAV não irá reduzir tempo de viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro

Viagem entre as duas Capitais utilizando o “Trem-Bala” duraria, aproximadamente, cinco minutos a mais que ponte aérea Rio/São Paulo. Veículo não estará pronto para entrará operar na Copa de 2014
30/7/2010
17h49
Victor José, do Portal Transporta Brasil
A menos de quatro meses para a conclusão do processo licitatório que deverá decidir qual empresa receberá o direito de exploração da obra, já se tem a certeza de que o TAV (Trem de Alta Velocidade) não estará pronto para operar em 2014, ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo. Capaz de atingir 350km/h, o “Trem Bala” será projetado para ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, porém, de acordo com um estudo feito por especialistas da área, o veículo não vai reduzir o tempo de viagem de uma Capital para outra.
“As pessoas estão empolgadas com a questão da velocidade, o que é natural, mas se esquecem de pontos importantes como o tempo gasto em ‘check in’ e ‘out’, espera para embarcar e os procedimentos de embarque e segurança, tanto das pessoas quanto das bagagens”, aponta o presidente da Artificium Tecnologia Ltda., Cláudio Senna. Em média, somando todos os trâmites, um usuário gastaria quatro horas e meia com a ponte aérea Rio/São Paulo. Já com o TAV, a viagem duraria cinco minutos a mais. “Os defensores deste projeto tem afirmado que o TAV iria auxiliar a enfrentar o problema estrutural dos aeroportos, reduzindo alguns voos, mas há maneiras mais baratas e eficientes de lidar com este problema”, conclui o presidente.
Rentabilidade e viabilidade
O transporte por meio do TAV não é financeiramente atraente, é o que diz Josef Barat, presidente do Conselho de Desenvolvimento das Cidades. “A maior rentabilidade do ‘Trem-bala’ seria obtida no trecho São Paulo/Campinas”, completa. Já o vice-presidente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Rogério Belda, acredita que este é um ponto menor a ser debatido. “Eu vejo muitas pessoas falando que seria melhor aplicar este dinheiro em transporte urbano, que poderíamos fazer 350 quilômetros de metrô, mas o dinheiro não é do Governo. O mesmo vai financiar, mas os recursos são dos empreendedores. O que ninguém está pensando é o desenvolvimento econômico e tecnológico que a ligação das duas maiores metrópoles brasileiras iria trazer”, comenta.
Por: Victor José - Redação Portal Transporta Brasil
Extraído de:  http://www.transportabrasil.com.br/2010/07/tav-nao-ira-reduzir-tempo-de-viagem-entre-sao-paulo-e-rio-de-janeiro/ - Acessado em 22/10/2010 às 09:02 h.
 

Série Gargalos Logísticos - Restrições Rodoviárias I

mobilidade urbana

São Paulo aperta restrições ao caminhão

Prefeito Gilberto Kassab proibiu os caminhões na Marginal Pinheiros e nas avenidas Bandeirantes e Roberto Marinho das 5h às 21h. Anúncio foi feito durante evento sobre mobilidade urbana no sindicato paulista dos transportadores. VUCs foram liberados do rodízio de placa par e placa ímpar
29/7/2010
11h51
Redação

A prefeitura de São Paulo continua com sua política restritiva ao trânsito de caminhões na cidade, na esperança de que a proibição aos veículos de carga irá melhorar o trânsito da metrópole. Ontem, 28 de julho, o prefeito Gilberto Kassab, acompanhado do secretário de Transportes Marcelo Branco, declarou em um evento sobre mobilidade urbana no SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região), que proibirá o trânsito de caminhões nas avenidas Roberto Marinho e Bandeirantes, além da Marginal Pinheiros, todas importantes vias da zona sul da Capital paulista.
Apesar do aumento nas restrições, Kassab também anunciou uma medida positiva para o transporte de cargas na cidade. Ele liberou os VUCs do rodízio placa par e placa ímpar, aumentando a possibilidade de utilização deste tipo de veículo nas operações urbanas, um pedido antigo do setor.
“Ele deu com uma mão e tirou com a outra”, diz o presidente em exercício do SETCESP, Manoel Sousa Lima Jr. “O VUC é o veículo ideal para trabalhar em São Paulo e esta liberação ajuda um pouco os transportadores. Mas a restrição na Bandeirantes, Marginal Pinheiros e Roberto Marinho nos pegou de surpresa. É como se tivessem nos tirado as veias mais importantes do corpo humano. O caminhão é visto como a gordura que entope as artérias, mas nós somos o oxigênio, entregamos mercadorias e bens”, diz Lima Júnior. “Se é para nos restringir o horário diurno, deveria também obrigar o comércio a abrir de noite para receber carga, o que não acontece”, comenta.
“O prefeito tirou apenas parte do bode da sala. Não temos mais segurança para comprar veículos e dimensionar nossa frota para São Paulo, pois as regras mudam a toda hora”, comentou Urubatan Helou, presidente da Braspress, também no evento do SETCESP.
Por: Leonardo Andrade — Redação Portal Transporta Brasil

Série Gargalos Logísticos - Trem-Bala I

INVIABILIDADE

Trem-bala não ficará pronto até a Copa de 2014

23/08/2009
Um relatório da empresa inglesa Halcrow Group, que está encarregada de estudar a viabilidade do trem-bala que ligará a cidade de Campinas, em São Paulo, ao Rio de Janeiro, revela que possivelmente o trem de alta velocidade não estará pronto até a Copa de 2014. Isso porque não há nenhum projeto parecido com este em todo mundo que tenha se concretizado em menos de cinco anos e meio.
O documento traz mais de mil páginas que trazem outros obstáculos ao trem-bala como entraves ambientais, problemas de logística e desapropriações, definição de quem vai arcar com o valor mínimo de R$ 68 milhões por quilômetro construído e toda a sorte de aspectos legais. O Trem-bala teria mais de 100 quilômetros de túneis, enquanto o metrô de São Paulo tem até hoje 62.
Prefeituras das cidades por onde o trem irá passar enviaram reclamações à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre o itinerário do projeto. Isso tornou mais evidente a inviabilidade do trem-bala nos bastidores do governo federal, que já começa a mudar o discurso sobre a conclusão do projeto.

Série Gargalos Logísticos - Carga Aérea II

COPA DO MUNDO 2014

Aeroportos terão terminais provisórios

Doze aeroportos chaves terão os Módulos Operacionais Provisórios

24/05/2010

Além de obras no setor de transporte e construção civil, a Copa do Mundo vai trazer mudanças na infraestrutura de aeroportos. Para os gargalos que surgirão entre 2010 e 2016, haverá a criação de 15 Módulos Operacionais Provisórios (MOPs).
De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), em estimativa divulgada nesta segunda-feira, 24, entre 2009 e 2014, o número de passageiros nos aeroportos brasileiros vai crescer em 51%. Em vez de 128 milhões, serão 190 milhões de viajantes. Doze aeroportos chaves terão os MOPs.
Segundo a Infraero, os módulos representam uma solução de baixo custo, com R$ 2,5 mil/m². As 12 cidades-sede da Copa têm 16 aeroportos, que compreendem 83% do tráfego aéreo do Brasil.

Série Gargalos Logísticos - Carga Aérea I

Gargalo chega ao setor de carga aérea

Problemas, como a falta de áreas de armazenagem, expõem a fragilidade do transporte aéreo no País e já preocupam indústria nacional

04 de julho de 2010 | 22h 13
 
Renée Pereira, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Depois do estrangulamento do setor portuário, agora é a vez de os aeroportos sentirem os efeitos da falta de infraestrutura para o transporte de cargas. Os problemas são iguais aos dos portos: faltam áreas de armazenagem, instalações (câmaras refrigeradas) para produtos especiais e mão de obra suficiente para liberar as mercadorias dentro de padrões internacionais.
O resultado tem sido a ampliação do tempo de desembaraço dos produtos importados. Há casos em que a mercadoria demora mais para ser liberada em território nacional do que para sair do país de origem, como a China, e chegar ao Brasil. "Esse problema prejudica não só o transporte aéreo, mas também a indústria, que perde velocidade na produção", afirma Allemander Pereira, consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
Representantes do setor industrial temem que o problema se agrave ainda mais neste semestre, quando é esperado um aumento nas importações para atender ao Dia da Criança e ao Natal. A luz amarela já acendeu em aeroportos como os de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Confins, em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
Os primeiros sinais de estrangulamento surgiram em 2008, antes da crise mundial. Na época, alguns terminais já estavam operando acima da capacidade, conforme estudo feito pela McKinsey&Company, a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O trabalho mostrou que, na área de importação, Viracopos trabalhava com 140% da capacidade. Em exportação, Confins atingiu 130% e Salvador, 113%. Guarulhos estava em nível bastante elevado, de 84% (importação) e 78% (exportação).
Com o arrefecimento da economia, os aeroportos passaram bem pelo ano de 2009. Mas o alívio durou pouco. Desde o início do ano, o volume de importações, que cresceu 41,5% até maio, tornou visível a fragilidade do transporte aéreo.
Em Manaus, onde está localizado um dos maiores polos industriais do País, o problema chegou ao limite, diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus, Wilson Périco. Sem área suficiente para atender ao volume crescente, as mercadorias ficaram armazenadas no pátio, cobertas apenas por lonas. Para piorar, o número de pessoas para registrar e liberar os produtos não foi suficiente. "As cargas demoraram até 18 dias para serem liberadas", afirma Périco. Segundo ele, a estimativa é que as empresas tiveram prejuízo de US$ 650 milhões entre fevereiro e maio.
Périco afirma que o problema foi agravado pela Copa do Mundo, que ampliou a produção de TVs. "Mas teremos problemas a partir de setembro, se a Infraero (que administra os aeroportos) não fizer investimento em um terminal de cargas." A Infraero não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem.
Extraído de http://economia.estadao.com.br/noticias/not_25900.htm - Acessado em 22/10/2010 às 08:41 h